bcome 17 de janeiro de 2023

UM PROBLEMA GIGANTESCO

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil ainda é um país profundamente marcado pela desigualdade de gênero no mercado de trabalho. O último levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) comprova esta afirmação com dados que mostram que as mulheres são a maioria dos desempregados do país e aquelas que estão ocupadas ganham cerca de 22% menos do que os homens com mesmo grau de escolaridade e em funções semelhantes. O mercado de trabalho informal acaba sendo a principal saída pra a maioria das mulheres, pela dificuldade de inserção no mercado formal, alta rotatividade delas nesses espaços e necessidade de conciliar as demandas de trabalho remunerado com os serviços doméstico, cuidado com filhos e idosos da família.

O IMPACTO DA PANDEMIA

De acordo com a pesquisadora do iDados Thaís Barcellos, em entrevista para o G1 em março de 2022, a situação piorou durante a pandemia de Covid-19: "Em momentos de crise a mulher perde o emprego com mais facilidade. Com a pandemia, o setor de serviços foi muito penalizado, e reúne muita empregada doméstica e trabalhadoras do comércio. A taxa de desocupação está voltando para patamares pré-pandemia, mas, muitas vezes, a ocupação que a mulher consegue se reinserir no mercado de trabalho é menos privilegiada e mais vulnerável. Ela meio que aceita condições piores de trabalho porque precisa trabalhar".

MULHERES NEGRAS ENFRENTAM DESAFIOS AINDA MAIORES

São inúmeras as barreiras que explicam tamanha desigualdade. É preciso, sobretudo, fazer o devido recorte de raça, pois a situação das mulheres negras no mercado de trabalho é ainda mais complicada. 39,6% das mulheres negras estão em situações precárias de trabalho. No entanto, de modo geral, o sexismo, a sobrecarga com trabalho doméstico e cuidado com os filhos, a baixa escolaridade e a falta de políticas públicas pensadas para favorecer a inserção e permanência de mulheres no mercado de trabalho, são alguns fatores que explicam essa diferença e nos apontam o caminho que precisa ser percorrido para que elas sejam superadas. Diante deste cenário, é importante pensarmos coletivamente em possibilidades para enfrentar o problema que está posto.

EMPREENDEDORISMO COM IMPACTO SOCIAL

O BCOME é um negócio social que visa justamente contribuir com a transformação dessa realidade ao oferecer oportunidades profissionais e formações gratuitas para mulheres. Somos a única plataforma de contratação e a gestão de mulheres freelancers do Brasil que tem como foco a equidade de gênero, além de ser uma empresa 100% criada e desenvolvida por mulheres. Enquanto empresa, uma solução viável é justamente abrir vagas afirmativas para mulheres (brancas, negras e com deficiência), oferecendo condições para que as mulheres possam se desenvolver e ascender em suas carreiras e sempre considerar o perfil das pessoas que estão sendo contratadas, mesmo que para funções temporárias. Ajudar mulheres a se inserirem no mercado de trabalho é nosso maior propósito e para isso, convidamos sua empresa a fazer a diferença junto com a gente.

FONTE: ABRAM, Laís. Desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro. Cienc. Cult. [online]. 2006, vol.58, n.4 [cited 2022-11-25], pp.40-41. Available from: Link 1 ISSN 0009-6725. Link 2, Link 3

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Sophia Prado é CEO & Founder no BCOME, advogada, cineasta e doutora em antropologia pela Universidade Federal Fluminense, onde pesquisou novas economias e empreendedorismo feminino.
Bianca Andrade Bianca Andrade é Redatora, social media, designer gráfico da BCOME e mãe do Miguelito!

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